sábado, 12 de dezembro de 2009

IMPOSSÍVEL!!!!!!!!

SHALOM,JB.


ESCÂNDALOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Mat 18:6 - Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.
Mat 18:7 - Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!

Luc 17:1 - E DISSE aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem!

Rom 16:17 - E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.

EXTREMA CORRUPÇÃO NOS ÚLTIMOS TEMPOS!!!!!!!!!!!!!

2Ti
1 SABE, porém, isto : que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

O MUNDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
1Jo 2:15 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
1Jo 5:19 - Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.

pai da mentira!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Joa 8:44 - Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.


lago!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Apo 19:20 - E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.

Apo 20:10 - E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.

Apo 20:14 - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

Apo 20:15 - E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

malditos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mat 25:41 - Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.

LOUVAI...

SHALOM,JB.


Louvai ao SENHOR!!!!!!!!!



Salmos 148
1 LOUVAI ao Senhor. Louvai ao Senhor desde os céus, louvai-o nas alturas.
2 Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos.
3 Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes.
4 Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus.
5 Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados.
6 E os confirmou eternamente para sempre, e lhes deu um decreto que não ultrapassarão.
7 Louvai ao Senhor desde a terra: vós, baleias, e todos os abismos;
8 Fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra;
9 Montes e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros;
10 As feras e todos os gados, répteis e aves voadoras;
11 Reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra;
12 Moços e moças, velhos e crianças.
13 Louvem o nome do Senhor, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu.
14 Ele também exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, um povo que lhe é chegado. Louvai ao Senhor.

Salmos 150
1 LOUVAI ao Senhor. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder.
2 Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza.
3 Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa.
4 Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos.
5 Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes.
6 Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

JESUS Ensina Sobre...

SHALOM,JB.
JESUS Ensina Sobre a Lei


17 Mateus 5.17-48
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas
cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem,
nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que
seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos
céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no
reino dos céus.
20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos
escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

JESUS Ensina Sobre a Ira


21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que
matar será réu de juízo.
22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar
contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão:
Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu
do fogo do inferno.
23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares
de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te
primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.
25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no
caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao
juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto
não pagares o último ceitil.


JESUS Ensina Sobre a Luxúria

27 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
28 Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a
cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
29 Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e
atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus
membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
30 E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para
longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que
seja todo o teu corpo lançado no inferno.


JESUS Ensina Sobre o Divórcio


31 Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de
desquite.
32 Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não
ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer
que casar com a repudiada comete adultério.


JESUS Ensina Sobre Os Juramentos


33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás,
mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor.
34 Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu,
porque é o trono de Deus;
35 Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por
Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;
36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo
branco ou preto.
37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que
passa disto é de procedência maligna.


JESUS Ensina Sobre a
Vingança

38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer
te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
40 E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica,
larga-lhe também a capa;
41 E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele
duas.
42 Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe
emprestes.


JESUS Ensina a Amar o
Inimigo


43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu
inimigo.
44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e
vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
45 Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva
desça sobre justos e injustos.
46 Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem
os publicanos também o mesmo?
47 E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais?
Não fazem os publicanos também assim?
48 Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está
nos céus.



SOMENTE...

SHALOM,JB.

Pare e Pense:

Rom 1:17 - Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Joa 8:32 - E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Joa 5:39 - Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.

Sobre a Paganização Da Doutrina.

A paganização da doutrina ocorreu durante os séculos. Foram acrecentadas diversas práticas condenadas pela Bíblia.

Veja Algumas:

Século / Ano:

I-II 33-196 A Igreja não aceitou nenhuma doutrina Antibíblica.

IV 320 Iniciou-se o uso de velas.

IV 400 Orações pelos mortos e sinal- da- cruz feito no ar.

V 431 Maria é proclamada a " Mãe de DEUS. "

VI 593 O dogma do Purgatório começa a ser ensinado.

VI 600 O Latim passa a ser usado como língua oficial na missa.

VI 609 Começo histórico do papado.

VIII 789 Inicio do culto das imagens e das relíquias.

VIII 819 A festa da assunção de Maria passa a ser observada.

IX 880 Canonização dos santos.

X 998 Estabelicimento do dia de Finados.

X 998 Quaresma.

X 1000 Cânon da missa.

XI 1074 Proíbe- se o casamento para os sacerdotes.

XI 1100 Introduz- se na igreja o culto dos anjos.

XI 1115 A confissão é transformada em artigo de fé.

XII 1160 Estabelecidos os 7 sacramentos.

XII 1186 O Concílio de Verona estabelece a "SANTA INQUISIÇÃO"

XII 1190 Estabelecida a venda de INDULGÊNCIAS.

XII 1215 A transubstanciação é transformada em artigo de fé.

XIII 1220 Adoração á hóstia.

XIII 1226 Introduz- se a elevação da hóstia.

XIII 1229 Proíbe- se aos leigos ( povo ) a leitura da Bíblia.

XIII 1264 Festa do Sagrado Coração.

XIII 1303 A igreja católica apostólica romana é proclamada como sendo a única verdadeira, onde se encontra a salvação.

XIV 1311 Procissão do Santíssimo Sacramento e a ave maria.

XIV 1414 Definição da comunhão com um só elemento, a hóstia.

XV 1439 Os 7 sacramentos e o dogma do purgatório são transformados em artigos de fé.

XV 1546 Conferida á tradição autoridade igual á da Bíblia.

XIX 1870 A INFALIBILIDADE papal.

XX 1950 A assunção de Maria.

SOLA SCRIPTURA ( SOMENTE A ESCRITURA. )

SOLA FIDE ( SOMENTE A FÉ. )

SOLA GRATIA ( SOMENTE A GRAÇA. )

Joa 14:6 - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Ato 4:12 - E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

1Ti 2:5 - Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

1Co 3:11 - Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.

Gal 1:8 - Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.

Gal 1:9 - Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.

Efe 2:8 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

Efe 2:9 - Não vem das obras, para que ninguém se glorie.

Apo 22:18 - Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro.

SOLA SCRIPTURA ( SOMENTE A ESCRITURA. )

SOLA FIDE ( SOMENTE A FÉ. )

SOLA GRATIA ( SOMENTE A GRAÇA. )


EXAMINAI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

1Te 5:21 - Examinai tudo. Retende o bem. ( Palavras De São Paulo. )

Pro 14:12 - um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.

Pro 16:25 - um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.

(Palavras De Salomão)

"papa, missa, purgatório, vela, quebrante, mau-olhado, romarias, tradição, fitinhas, patuás, amuletos, simpatias, crucifixo, sinal da cruz, rozário, rezas, terços, novenas, hóstia, extrema-unção, primeira comunnhão, crisma, padroeiros, veneração dos santos, procissão, ídolo, quaresma, folia de reis, quarta-feira de cinzas"... ( Tudo Sem Base Nas Escrituras!!! - Bíblia. )

A história mostra que o papado foi criado com fins politicos. O primeiro papa foi Leão I ( 440-461 d.C ) e não Pedro. Não há este título na Bíblia.

Efe 4:11 - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.

(Palavras De São Paulo.)

Veja: 2Pe 2:1 - E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

Ato 4:12 - E em nenhum outro salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome , dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

(Palavras De São Pedro.)


"Qual a origem da Igreja Católica?"

Resposta:
A Igreja Católica Romana declara que sua origem é a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em aproximadamente 30 d.C. A Igreja Católica proclama a si própria como a Igreja pela qual Jesus Cristo morreu, a Igreja que foi estabelecida e construída pelos Apóstolos. É esta a verdadeira origem da Igreja Católica? Pelo contrário. Mesmo uma leitura superficial no Novo Testamento irá revelar que a Igreja Católica não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus, ou de Seus apóstolos. No Novo Testamento, não há menção a respeito do papado, adoração a Maria (ou a imaculada concepção de Maria, a virgindade perpétua de Maria, a ascensão de Maria ou Maria como co-redentora e mediadora), petição por parte dos santos no Céu pelas orações, sucessão apostólica, as ordenanças da igreja funcionando como sacramentos, o batismo de bebês, a confissão de pecados a um sacerdote, o purgatório, as indulgências ou a autoridade igual da tradição da igreja e da Escritura. Portanto, se a origem da Igreja Católica não está nos ensinamentos de Jesus e Seus apóstolos, como registrado no Novo Testamento, qual a verdadeira origem da Igreja Católica?

Pelos primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos. Isto mudou depois da “conversão” do Imperador Romano Constantino. Constantino “legalizou” o Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C., Constantino conclamou o Concílio de Nicéia, em uma tentativa de unificar o Cristianismo. Constantino imaginou o Cristianismo como uma religião que poderia unir o Império Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a se dividir. Mesmo que isto aparente ser um desenvolvimento positivo para a igreja cristã, os resultados foram tudo, menos positivos. Logo Constantino se recusou a abraçar de forma completa a fé cristã, mas continuou com muitos de seus credos pagãos e práticas. Então, a igreja cristã que Constantino promoveu foi uma mistura de verdadeiro Cristianismo e paganismo romano.

Constantino achou que, com o Império Romano sendo tão grande, vasto e diverso, nem todos concordariam em abandonar seus credos religiosos e abraçar o Cristianismo. Então, Constantino permitiu, e mesmo promoveu a “cristianização” de crenças pagãs. Crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade “cristã”. Seguem-se alguns claros exemplos disso:

(1) O Culto a Ísis, deusa-mãe do Egito e esta religião, foram absorvidas no Cristianismo, substituindo-se Ísis por Maria. Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como “Rainha dos céus”, “Mãe de Deus” e “theotokos” (a que carregou a Deus) foram ligados a Maria. A Maria foi dado um papel exaltado na fé cristã, muito além do que a Bíblia a ela atribui, com o fim de atrair os adoradores de Ísis para uma fé que, de outra forma, não abraçariam. Na verdade, muitos templos a Ísis foram convertidos em templos dedicados a Maria. A primeira indicação clara da Mariologia Católica ocorre nos escritos de Origen, que viveu em Alexandria, Egito, que por acaso era o lugar principal da adoração a Ísis.

(2) O Mitraísmo foi uma religião no Império Romano do 1º ao 5º século d.C. Foi muito popular entre os romanos, em particular entre os soldados romanos, e foi possivelmente a religião de vários imperadores romanos. Mesmo que jamais tenha sido dado ao Mitraísmo um status “oficial” no Império Romano, foi de fato religião oficial até que Constantino e imperadores romanos que o sucederam substituíram o Mitraísmo pelo Cristianismo. Uma das principais características do Mitraísmo era a refeição sacrificial, que envolvia comer a carne e beber o sangue de um touro. Mitras, o deus do Mitraismo, estava “presente” na carne e no sangue do touro, e quando consumido, concedia salvação àqueles que tomavam parte da refeição sacrificial (teofagia, comer o próprio deus). O Mitraísmo também possuía sete “sacramentos”, o que faz com que as semelhanças entre o Mitraísmo e o Catolicismo Romano sejam tão numerosas que não as podemos ignorar. Constantino e seus sucessores encontraram um substituto fácil para a refeição sacrificial do Mitraísmo no conceito da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã. Infelizmente, alguns cristãos primitivos já haviam ligado o misticismo à Ceia do Senhor, rejeitando o conceito bíblico de uma simples e adorativa rememoração da morte e sangue derramado de Cristo. A romanização da Ceia do Senhor completou a transição para a consumação sacrificial de Jesus Cristo, agora conhecida como a Missa Católica/Eucaristia.

(3) A maioria dos imperadores romanos (e cidadãos) era henoteísta. Um henoteísta é alguém que crê na existência de muitos deuses, mas dá atenção especial a um deus em particular, ou considera um deus em particular como supremo e acima dos outros deuses. Por exemplo, o deus romano Júpiter era supremo acima do panteão romano de deuses. Os marinheiros romanos eram freqüentemente adoradores de Netuno, o deus dos oceanos. Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo romano, ela simplesmente substituiu o panteão de deuses pelos santos. Assim como no panteão romano de deuses havia um deus do amor, um deus da paz, um deus da guerra, um deus da força, um deus da sabedoria, etc, da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo “responsável” por cada uma destas coisas, e muitas outras categorias. Assim como muitas cidades romanas tinham um deus específico para ela, também a Igreja Católica providenciou “santos padroeiros” para as cidades.

(4) A supremacia do bispo romano (o papado) foi criada com o apoio de imperadores romanos. Com a cidade de Roma sendo o centro do governo para o Império Romano, e com os imperadores romanos vivendo em Roma, a cidade de Roma alcançou proeminência em todos os aspectos da vida. Constantino e seus sucessores deram apoio ao bispo de Roma como governante supremo da Igreja. Logicamente é o melhor para a unidade do Império Romano que o governo e estado religioso sejam centralizados no mesmo lugar. Mesmo a maioria de outros bispos (e cristãos) resistindo à idéia da supremacia do bispo romano, o bispo romano ascendeu à supremacia, por causa do poder e influência dos imperadores romanos. Quando houve a queda do Império Romano, os papas tomaram para si o título que anteriormente pertencia aos imperadores romanos - Máximo Pontífice.

Muitos outros exemplos poderiam ser dados. Estes quatro devem ser suficientes para demonstrar a verdadeira origem da Igreja Católica. Logicamente a Igreja Católica Romana nega a origem pagã de seus credos e práticas. A Igreja Católica disfarça suas crenças pagãs sob camadas de teologia complicada. A Igreja Católica desculpa e nega sua origem pagã sob a máscara de “tradição da igreja”. Reconhecendo que muitas de suas crenças e práticas são em essência estranhas à Escritura, a Igreja Católica é forçada a negar a autoridade e suficiência da Escritura.

A origem da Igreja Católica é a trágica mistura de Cristianismo com religiões pagãs que o cercavam. Ao invés de proclamar o Evangelho e converter os pagãos, a Igreja Católica “cristianizou” as religiões pagãs e “paganizou” o Cristianismo. Embaçando as diferenças e apagando as distinções, sim, a Igreja Católica se fez atraente às pessoas do Império Romano. O resultado foi que a Igreja Católica se tornou a religião suprema no “mundo romano” por séculos. Contudo, um outro resultado foi a mais dominante forma de apostasia cristã do verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo e da verdadeira proclamação da Palavra de Deus.

II Timóteo 4:3-4 declara: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.

Fica claro que a Igreja Católica não é legítima, pois os Santos, os "pais da Igreja" e os apóstolos jamais cultuaram Maria e as imagens, não ensinaram transubstanciação, purgatório nem foram Celibatários.

Valdenses



No século 12 E.C. — 200 anos antes de Wycliffe e Huss, e 300 anos antes de Lutero, no sul da França, nos vales alpinos desse país e no norte da Itália. O povo comum vivia na pobreza e era propositalmente mantido em ignorância pela rica e muitas vezes corrupta classe clerical. A Igreja Católica Romana exercia o poder supremo em toda a Europa, sendo poderosa, opulenta e mundana.

Com tal fundo histórico, encontramos um grupo de pessoas que se distinguiam em nítido contraste. Criam na Bíblia como sendo a Palavra de Deus e se esforçavam a viver em harmonia com os seus princípios justos. Subiam morros e desciam vales, aos pares, pregando e ensinando as verdades que puderam descobrir por meio da leitura das partes das Escrituras de que dispunham em sua língua. Por esse motivo eram perseguidos como hereges, e muitos deles pagaram com a própria vida. Quem eram eles?

Tornaram-se conhecidos na França como os vaudois. Seus perseguidores católicos chamavam-nos em latim de Valdenses, que deu origem à palavra em português.

PRECURSORES

Historiadores católicos e protestantes discordam quanto às origens dos Valdenses. Os primeiros querem fazer-nos crer que aquilo que qualificam de “seita herege” dos valdenses foi um fenômeno isolado, que surgiu repentinamente no fim do século 12, liderado por um francês procedente de Lião, chamado Valdès ou Valdo. Por outro lado, muitos protestantes afirmam que os valdenses foram um dos elos da corrente ininterrupta de dissidentes desde o tempo do Imperador Constantino (quarto século E.C.) até o tempo dos reformadores protestantes do século 16. Esses protestantes são da opinião de que o nome valdenses se deriva da palavra latina vallis, que significa “vale”, e se refere ao fato de que esses dissidentes, continuamente perseguidos como hereges, foram obrigados a se refugiar nos vales alpinos da França e da Itália.

Naturalmente, os historiadores católicos rejeitam tal explicação protestante como não histórica. Entretanto, ao afirmar que os valdenses surgiram no cenário da história medieval com Valdès ou Valdo, a Igreja Católica está menosprezando o fato histórico, patente, de que havia muitos outros dissidentes antes de Valdo começar a pregar no fim da década de 1170. A verdade parece ser que Valdo e seus associados tornaram-se um ponto de reunião para grupos similares de dissidentes, alguns dos quais já existiam há muito tempo.

A Igreja Católica gostaria de que esquecêssemos que muitos anos antes de Valdo já havia presentes no seu próprio meio as sementes de descontentamento. Por exemplo, o Bispo Agobard, de Lião, na França (779-840 E.C.), manifestou-se fortemente contra a adoração de imagens, as igrejas dedicadas a santos e a liturgia eclesiástica, que não estava em harmonia com as Escrituras Sagradas.

Do outro lado dos Alpes, em Turim, na Itália, o Bispo Cláudio, contemporâneo de Agobard, adotou uma posição similar. Condenou orações a santos, a veneração de relíquias e da cruz, e, em geral, rejeitou a tradição da igreja como sendo contrária às Escrituras. Cláudio de Turim tem sido chamado de “o primeiro reformador protestante”. Faleceu entre 827 e 839 E.C.

No século 11, o Arquidiácono Bérenger, ou Berengário, de Tours, na França, tido como um dos teólogos mais influentes do seu tempo, opôs-se ao dogma da transubstanciação, sustentando que o pão e o vinho usados para comemorar a morte de Cristo são emblemáticos e não milagrosamente transformados no corpo e no sangue de Cristo. Defendeu também a superioridade da Bíblia sobre as tradições. Bérenger foi excomungado como herege em 1050.

Bem no início do século 12, dois homens se distinguiram como notáveis dissidentes na França. Eram Pedro de Bruys e Henrique de Lausanne. O primeiro iniciou a vida adulta como sacerdote nos Alpes do sudeste da França. Logo desistiu do sacerdócio por discordar da igreja em doutrinas importantes tais como o batismo de crianças, a transubstanciação, orações em favor dos mortos, a adoração da cruz e a necessidade de edifícios de igreja. Banido das dioceses dos Alpes do sul, ele pregou diretamente às pessoas em toda a França meridional, fazendo muitos discípulos. Foi finalmente queimado na estaca em St. Gilles, perto de Arles, em 1140.

Henrique de Lausanne, também chamado de Henrique de Cluny, deu prosseguimento à obra de Pedro de Bruys. Foi um monge que já em 1101 começara a falar destemidamente contra a liturgia eclesiástica, o clero corrupto dos seus dias e o sistema da hierarquia religiosa. Afirmava que a Bíblia é a única norma de fé e adoração. Henrique de Lausanne começou a pregar em Le Mans, no oeste da França. Expulso de lá, continuou sua obra missionária por todo o sul da França, encontrando-se eventualmente com Pedro de Bruys. Foi preso em 1148 e condenado à prisão perpétua. Mas as idéias desses homens propagaram-se rapidamente desde os Alpes sulinos até o Mediterrâneo, e através do sul da França até o golfo de Biscaia.




OS ANABATISTAS DO SÉCULO XVI

Tenho visto muitos historiadores da Igreja tentando responder erroneamente a questão de onde vieram os anabatistas do século XVI. A resposta correta é simples: Não vieram, já estavam. O movimento anabatista do século XVI é uma continuação dos movimentos anabatistas que atravessaram toda a Idade Média. Os costumes são iguais; a doutrina é a mesma; os membros tinham a mesma característica diante da sociedade. O fato de sabermos mais sobre os anabatistas do século XVI do que os anabatistas da Idade Média, não se deve ao fato de estarmos incertos sobre a existência dos últimos. Deve-se ao fato de que agora já tinham inventado a imprensa. E também, com a divisão do catolicismo no advento da Reforma, teríamos informações oficiais de dois lados, o catolicismo e o protestantismo. Além do que o século XVI está bem mais próximo de nossa época que o século IV. Pense bem: O que você sabe sobre o papa Silvestre do século IV? Quase nada. Que tal verificar na sua memória o que você sabe sobre Lutero, Cabral, e outros que viveram no século XVI? Tenho certeza que as informações sobre os últimos são bem mais amplas. Porque seria diferentes com os anabatistas?

A ORIGEM DOS ANABATISTAS DO SÉCULO XVI

Admitir que os anabatistas atravessaram toda a idade média, mesmo que levando outros nomes, não é uma tarefa fácil. Para a igreja católica admitir isso ela estará afirmando sua exclusão em 225, além do que, que não é a igreja mais antiga. Para os protestantes - principalmente luteranos e presbiterianos - é dizer que não foram seus patronos Lutero e Calvino os resgatadores da verdade.

Os anabatistas tem sua origem nas igrejas anabatistas que conseguiram escapar da perseguição católica durante o período das Trevas, que vai desde século IV até o século XVI. Apesar de terem outros apelidos além de anabatistas, estas igrejas eram o verdadeiro cristianismo, e todas, sem exceção, eram chamadas de "anabatistas". SUAS CARACTERISTICAS ORGANIZACIONAL E DOUTRINÁRIAO historiador A.G. Dickens, no seu livro A Reforma, pg 131- 140-141, faz um relato muito significativo sobre a origem, organização e doutrina dos anabatistas do século XVI. Ele não defende os anabatistas, mas também não pode negar o fato de serem eles um grupo de cristãos totalmente diferente do catolicismo e protestantismo. Eis o relato de Dickens:

"Em que sentido pode o anabatismo ser chamado de um movimento? Não podemos certamente falar de uma reforma anabatista como falamos de uma reforma luterana, zuingliana ou calvinista. Os anabatistas não tinham nenhum chefe espiritual, nenhum código de doutrina largamente aceito, nenhum órgão central dirigente (eram independentes). Não influenciaram os governos, não modelaram as sociedades nacionais, não conservaram uma administração política. Nessa comunidade marginal (ao lado) de crentes, a disciplina não limitava apenas ao batismo. A confissão de Schleitheim, um de seus documentos mais largamente divulgados, redigida em 1527, talvez pelo mártir Miguel Satler, reduz-se a sete artigos: O batismo, diz-se, só será concedido aos que conheceram o arrependimento e mudaram de vida, e que entrem na ressurreição de Jesus Cristo. Os que estão no erro não podem ser excomungados antes de advertidos por três vezes, e isto deve-se fazer antes do partir o pão, de maneira que uma igreja pura e unida se reuna. A ceia do Senhor é só para os batizados, e é um serviço comemorativo. Os membros devem deixar o culto papista (católico) e antipapista (protestante), não tomarem parte dos negócios públicos (que eram na sua maioria imoral), renunciam a guerra e as diabólicas e anticristãs arma de fogo. Os pastores devem ser sustentados pelas congregações, afim de poderem ler as escrituras, assegurar a disciplina da igreja e dirigir a oração. Se um pastor é expulso ou martirizado, deve imediatamente ser substituído, e ordenado outro, para que o rebanho de Deus não seja destruído. A espada destina-se aos magistrados temporais, a fim de poderem castigar os maus, mas os cristãos não devem usá-la, mesmo em legítima defesa, como também não devem recorrer à lei ou tomar o lugar dos magistrados. São proibidos os juramentos."

O estudante deste tratado pode comparar o elo que liga os anabatistas do século XVI aos dos séculos anteriores e aos batistas. São o mesmo povo. Olhe bem para os artigos de fé acima mencionados. Compare com as doutrinas dos batistas. Existe alguma coisa que não está de acordo? São todos o mesmo povo. Todos eram e devem ser verdadeiros seguidores das Escrituras Sagradas.

AS DIVISÕES ENTRE OS ANABATISTAS DO SÉCULO XVI

Muitos há que condenam o movimento anabatista do século XVI dizendo que eles por algum tempo apelavam para a violência. Os que assim pensam se esquecem que toda igreja tem seu lado ruim. Veja a Igreja de Jesus. Não havia lá o Judas? Era Judas o verdadeiro representante da igreja ou um membro errado? Sim, os anabatistas tiveram membros e pastores que não honravam suas doutrinas. E eram justamente aqueles que estavam misturados com as revoluções luteranas, calvinistas e zuinglianas. Foi o caso de Melchior. Dickens afirma no seu livro A Reforma, pg 142 sobre ele:

"Pode-se dizer que a Confissão de Schleitheim, no seu conjunto, contém muitas posições características e que era aceite pela maior parte dos anabatistas. Fora dela havia muitos preceitos religiosos ou sociais não aceites por todos eles e sujeitos a controvérsias. Doutrinas não incluídas na confissão eram rigorosamente sustentadas por certas comunidades, como a cristologia Melchiorita."

Para quem não sabe Melchior Hoffiman é acusado de ser anabatista e de fazer um levante contra o Estado de Lutero na Alemanha. Dickens considera-o "sectários e extremistas à margem do anabatismo" (A Reforma pg 143). O historiador Christian diz que ele nunca foi um anabatista.

Hoje estamos vivendo uma situação parecida. São batistas aqueles que se dizem batistas e não honram os artigos de fé bíblicos? São batistas os batistas que acreditam na salvação pelas obras? São batistas os que acreditam na salvação pela guarda do sábado? Porém na parede da frente de suas igrejas está escrito: Igreja Batista. É batista quem realmente vive como um batista deve viver. Foi o caso dos anabatistas do século XVI. Uma maçã podre não invalida as maçãs boas.

OS ANABATISTAS E LUTERO

Os anabatistas do século XVI e o reformador católico Martinho Lutero escreveram uma página especial do cristianismo neste período. Quando Lutero iniciou o seu movimento encontrou nos anabatistas um apoio antipapista. Tinham de comum o fato de saberem que o papa era um servo de Satanás. Muitos anabatistas migraram-se para a Alemanha animados com o discurso antipapista de Lutero. A decepção não demorou a chegar. Quando Lutero conseguiu o poder temporal ele passou a perseguir os anabatistas. Primeiro usando discursos inflamados. Depois usou a intimidação. E por fim, usou a força. Para decepção de muitos de seus admiradores, Lutero não ficou devendo nada a nenhum papa em questão de crueldade contra os anabatistas. Veja alguns relatos sobre a perseguição de Lutero aos camponeses anabatistas feitas pelo escritor Stefan Zweig em seu livro Os caminhos da Verdade, páginas 184 e 198:

"Lutero abraçava, sem restrições e definitivamente, a causa da autoridade contra o povo. O asno, dizia ele, precisa de pauladas; a plebe deve ser governada com a força... Iniciava-se já a perseguição aos livres pensadores e aos dissidentes, instaurava-se a ditadura do partidarismo... Arrancava-se a língua aos anabatistas, atenazavam-se com ferros candentes e condenavam-se a fogueira como hereges os pregadores, profanavam-se os templos, queimavam-se os livros e incendiavam-se as cidades."

Lutero não pode ser visto como um defensor da causa de Deus. Tampouco alguém que resgatou o direito de ler a Bíblia. Não, de forma alguma. Ditadores não são homens de Deus. Homens que matam por causa de doutrina não são homens de Deus. Não vemos Jesus arrancar a língua de ninguém para pregar o evangelho. Porque então seus pregadores agiriam dessa forma? Lutero perseguiu os anabatistas porque estes não se sujeitaram a seus caprichos de ditador.

Em Abril de 1525, por ordem de Lutero, o qual chegou a redigir um panfleto, numa linguagem violenta contra os anabatistas, pediu que seus súditos colocassem fim na desordem anabatista que atormentava o seu país. Naquele mês mais de cem mil anabatistas morreram assassinados pelos soldados luteranos. Essa é a verdadeira história sobre os anabatistas e Lutero.

OS ANABATISTAS E CALVINO

A relação entre Calvino e os anabatistas do século XVI não foram diferentes da que houve com Lutero. Todo revolucionário tem a tendência de se tornar um ditador. Aconteceu primeiro com Lutero na Alemanha. Pouco depois aconteceu com Calvino na cidade de Genebra. Nos livros que temos sobre a reforma não se pode esconder os atos de atrocidades que Calvino cometeu contra feiticeiros, humanistas e aos anabatistas residentes em sua cidade. No livro O Cristianismo Através dos Séculos, pg 254, diz que:

"Para garantir a eficácia de seu sistema (o sistema de uma cidade santa), Calvino estabeleceu penalidades severas. Vinte oito pessoas foram executadas e setenta e seis exiladas em 1546."

Temos o relato de uma testemunha ocular dos fatos, chamado Sebastião Castellio, que fora um pastor Calvinista e tornou-se depois um humanista, abandonando seu ministério devido a evidencias tais quais temos a seguir:

"Revolta-me o exemplo de como se procede nesta cidade o emprego da violência contra os anabatistas. Eu mesmo vi arrastarem para o cadafalso uma mulher de oitenta anos com sua filha, esta mãe de seis filhos, que não cometeu outro crime senão o de negar o batismo das crianças." (Extraído do livro Uma Consciência Contra a Violência, página 115).

Se Calvino fosse um homem de Deus certamente agiria como a Bíblia ensina. Saberia que somente teremos uma cidade perfeita quando estivermos no céu. Saberia conceder a liberdade religiosa a seus concidadãos. Saberia que lugar de pastor não é no comando de cidades e sim conduzindo o seu rebanho. Quem manda matar a mãe de seis crianças por não aceitarem o erro do batismo infantil não pode ser um homem da dispensação da graça. Os verdadeiros batistas não tem nada a ver com o calvinismo.

OS ANABATISTAS E ZUINGLIO

Zwinglio foi um grande reformador e da mesma época que Lutero. Zurique foi a cidade que ele escolheu para fazer notório o seu movimento reformador. Muitos anabatistas foram para lá pensando justamente na liberdade religiosa que os reformadores pregavam antes de se tornarem cruéis ditadores. No começo houve uma grande amizade entre os anabatistas (principalmente os valdenses) e os simpatizantes de Zwinglio. Muitos anabatistas inclinaram-se para o zwinglianismo, principalmente em setembro de 1532. Parece que a maioria dos valdenses seguiram Zwinglio por este tempo. Mas foram decepcionados. Zwinglio aceitou a adesão dos que queriam, mas condenou aqueles que não quiseram se juntar a ele.

Assim que Zurique ficou em suas mãos, Zwinglio iniciou uma perseguição contra os indomáveis anabatistas. Por sua ordem o senado promulgou uma lei, segundo a qual, aquele que se atrevesse a batizar alguém que tivesse sido batizado antes, na infância, fosse afogado. Suas idéias se espalharam por todas as cidades suíças de ascendência alemã, e consequentemente, nestes lugares, os anabatistas eram afogados por batizarem seus membros.

PORQUE OS ANABATISTAS NÃO SE UNIRAM COM OS REFORMADORES?

Uma igreja que representa a pura doutrina deixada pelo Senhor Jesus não poderia se unir com nenhum movimento reformador do século XVI. Primeiro porque como o próprio nome diz, era uma reforma da igreja Católica. Se queriam reformá-la é porque admitiam que ela era uma igreja de Jesus, quando na verdade tinha deixado de ser desde 225. Segundo porque quando os reformadores vieram da igreja Católica não houve entre seus pastores iniciantes uma conversão de seus pecados. O que houve foi uma convicção da parte deles de que a igreja católica estava errada. Até os católicos tinham essa convicção. Terceiro que, não se convertendo, também não foram e nem podiam ser batizados, ordenança pela qual um crente professa publicamente que está aceitando Jesus e sua Igreja. Se não foram batizados com que autoridade podiam ministrar o batismo ou passar esta autoridade a outros?

As igrejas que saíram da reforma cometiam erros que jamais podiam ser aceitos como sendo realizados pela igreja de Jesus. O primeiro é o batismo infantil. Todas as igrejas da Reforma batizavam crianças recém-nascidas. A Igreja de Jesus nunca realizou e nem permitiu o batismo infantil. O segundo erro é a formação de uma igreja oficial. Por exemplo: Luterana na Alemanha; Anglicana na Inglaterra; Presbiteriana na Escócia; Jesus nunca quis casar sua igreja com o Estado. Antes ensinou: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Terceiro é a formação de uma hierarquia dentro da igreja, colocando uma igreja acima da outra e pastores comandando outros pastores. O quarto erro é o uso de armas para impedir a liberdade religiosa e se meter em guerras contra católicos. O quinto erro é o de praticarem o batismo por aspersão e não por imersão. Por estes e outros motivos os anabatistas jamais poderiam ter se aliado com as igrejas da reforma.

A OPNIÃO DE HISTORIADORES DA IGREJA SOBRE OS ANABATISTAS

Apesar de não concordar com os historiadores convencionais a respeito da história dos anabatistas (pois eles tratam os tais como dissidentes e hereges), penso ser importante a opinião destes homens sobre os anabatistas.

A opinião de A.G. Dickens, no livro a Reforma:

"Durante os últimos anos fizeram-se estudos que nos levam a ver com novo respeito o sopro do idealismo cristão que alimentava os anabatistas. As horríveis crueldades de que foram alvo por parte dos católicos e dos protestantes chocam mesmo aqueles que os estudos dos costumes do século XVI endureceu... a maioria destes sectários era constituída por homens sinceros e pacíficos, que teriam podido ser dirigidos sem recorrer ao fogo e ao afogamento... Haveria muito a dizer, se nos quiséssemos referir aos seus descendentes espirituais, as seitas do século XVII, da Inglaterra e da Nova Inglaterra (os batistas e menonitas), e para podermos afirmar que os anabatistas deram grande contribuição a liberdade religiosa e cívica." (página 143).

"Uma revisão realista obriga-nos a acrescentar que nenhuma outra seita religiosa mostrou maior heroísmo passivo, face à perseguição." Quando afirmamos que os anabatistas são os sucessores autênticos dos apóstolos não estamos idealizando uma fantasia. Estamos relatando uma verdade que jamais será publicada nos livros de história eclesiástica.

Shalom,JB.

ORIGEM...

Shalom,JB.

Apo 22:18 - Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro.



Pergunta: "Qual a origem da Igreja Católica?"

Resposta:
A Igreja Católica Romana declara que sua origem é a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em aproximadamente 30 d.C. A Igreja Católica proclama a si própria como a Igreja pela qual Jesus Cristo morreu, a Igreja que foi estabelecida e construída pelos Apóstolos. É esta a verdadeira origem da Igreja Católica? Pelo contrário. Mesmo uma leitura superficial no Novo Testamento irá revelar que a Igreja Católica não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus, ou de Seus apóstolos. No Novo Testamento, não há menção a respeito do papado, adoração a Maria (ou a imaculada concepção de Maria, a virgindade perpétua de Maria, a ascensão de Maria ou Maria como co-redentora e mediadora), petição por parte dos santos no Céu pelas orações, sucessão apostólica, as ordenanças da igreja funcionando como sacramentos, o batismo de bebês, a confissão de pecados a um sacerdote, o purgatório, as indulgências ou a autoridade igual da tradição da igreja e da Escritura. Portanto, se a origem da Igreja Católica não está nos ensinamentos de Jesus e Seus apóstolos, como registrado no Novo Testamento, qual a verdadeira origem da Igreja Católica?

Pelos primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos. Isto mudou depois da “conversão” do Imperador Romano Constantino. Constantino “legalizou” o Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C., Constantino conclamou o Concílio de Nicéia, em uma tentativa de unificar o Cristianismo. Constantino imaginou o Cristianismo como uma religião que poderia unir o Império Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a se dividir. Mesmo que isto aparente ser um desenvolvimento positivo para a igreja cristã, os resultados foram tudo, menos positivos. Logo Constantino se recusou a abraçar de forma completa a fé cristã, mas continuou com muitos de seus credos pagãos e práticas. Então, a igreja cristã que Constantino promoveu foi uma mistura de verdadeiro Cristianismo e paganismo romano.

Constantino achou que, com o Império Romano sendo tão grande, vasto e diverso, nem todos concordariam em abandonar seus credos religiosos e abraçar o Cristianismo. Então, Constantino permitiu, e mesmo promoveu a “cristianização” de crenças pagãs. Crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade “cristã”. Seguem-se alguns claros exemplos disso:

(1) O Culto a Ísis, deusa-mãe do Egito e esta religião, foram absorvidas no Cristianismo, substituindo-se Ísis por Maria. Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como “Rainha dos céus”, “Mãe de Deus” e “theotokos” (a que carregou a Deus) foram ligados a Maria. A Maria foi dado um papel exaltado na fé cristã, muito além do que a Bíblia a ela atribui, com o fim de atrair os adoradores de Ísis para uma fé que, de outra forma, não abraçariam. Na verdade, muitos templos a Ísis foram convertidos em templos dedicados a Maria. A primeira indicação clara da Mariologia Católica ocorre nos escritos de Origen, que viveu em Alexandria, Egito, que por acaso era o lugar principal da adoração a Ísis.

(2) O Mitraísmo foi uma religião no Império Romano do 1º ao 5º século d.C. Foi muito popular entre os romanos, em particular entre os soldados romanos, e foi possivelmente a religião de vários imperadores romanos. Mesmo que jamais tenha sido dado ao Mitraísmo um status “oficial” no Império Romano, foi de fato religião oficial até que Constantino e imperadores romanos que o sucederam substituíram o Mitraísmo pelo Cristianismo. Uma das principais características do Mitraísmo era a refeição sacrificial, que envolvia comer a carne e beber o sangue de um touro. Mitras, o deus do Mitraismo, estava “presente” na carne e no sangue do touro, e quando consumido, concedia salvação àqueles que tomavam parte da refeição sacrificial (teofagia, comer o próprio deus). O Mitraísmo também possuía sete “sacramentos”, o que faz com que as semelhanças entre o Mitraísmo e o Catolicismo Romano sejam tão numerosas que não as podemos ignorar. Constantino e seus sucessores encontraram um substituto fácil para a refeição sacrificial do Mitraísmo no conceito da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã. Infelizmente, alguns cristãos primitivos já haviam ligado o misticismo à Ceia do Senhor, rejeitando o conceito bíblico de uma simples e adorativa rememoração da morte e sangue derramado de Cristo. A romanização da Ceia do Senhor completou a transição para a consumação sacrificial de Jesus Cristo, agora conhecida como a Missa Católica/Eucaristia.

(3) A maioria dos imperadores romanos (e cidadãos) era henoteísta. Um henoteísta é alguém que crê na existência de muitos deuses, mas dá atenção especial a um deus em particular, ou considera um deus em particular como supremo e acima dos outros deuses. Por exemplo, o deus romano Júpiter era supremo acima do panteão romano de deuses. Os marinheiros romanos eram freqüentemente adoradores de Netuno, o deus dos oceanos. Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo romano, ela simplesmente substituiu o panteão de deuses pelos santos. Assim como no panteão romano de deuses havia um deus do amor, um deus da paz, um deus da guerra, um deus da força, um deus da sabedoria, etc, da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo “responsável” por cada uma destas coisas, e muitas outras categorias. Assim como muitas cidades romanas tinham um deus específico para ela, também a Igreja Católica providenciou “santos padroeiros” para as cidades.

(4) A supremacia do bispo romano (o papado) foi criada com o apoio de imperadores romanos. Com a cidade de Roma sendo o centro do governo para o Império Romano, e com os imperadores romanos vivendo em Roma, a cidade de Roma alcançou proeminência em todos os aspectos da vida. Constantino e seus sucessores deram apoio ao bispo de Roma como governante supremo da Igreja. Logicamente é o melhor para a unidade do Império Romano que o governo e estado religioso sejam centralizados no mesmo lugar. Mesmo a maioria de outros bispos (e cristãos) resistindo à idéia da supremacia do bispo romano, o bispo romano ascendeu à supremacia, por causa do poder e influência dos imperadores romanos. Quando houve a queda do Império Romano, os papas tomaram para si o título que anteriormente pertencia aos imperadores romanos - Máximo Pontífice.

Muitos outros exemplos poderiam ser dados. Estes quatro devem ser suficientes para demonstrar a verdadeira origem da Igreja Católica. Logicamente a Igreja Católica Romana nega a origem pagã de seus credos e práticas. A Igreja Católica disfarça suas crenças pagãs sob camadas de teologia complicada. A Igreja Católica desculpa e nega sua origem pagã sob a máscara de “tradição da igreja”. Reconhecendo que muitas de suas crenças e práticas são em essência estranhas à Escritura, a Igreja Católica é forçada a negar a autoridade e suficiência da Escritura.

A origem da Igreja Católica é a trágica mistura de Cristianismo com religiões pagãs que o cercavam. Ao invés de proclamar o Evangelho e converter os pagãos, a Igreja Católica “cristianizou” as religiões pagãs e “paganizou” o Cristianismo. Embaçando as diferenças e apagando as distinções, sim, a Igreja Católica se fez atraente às pessoas do Império Romano. O resultado foi que a Igreja Católica se tornou a religião suprema no “mundo romano” por séculos. Contudo, um outro resultado foi a mais dominante forma de apostasia cristã do verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo e da verdadeira proclamação da Palavra de Deus.

II Timóteo 4:3-4 declara: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.



terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A injusta graça de Deus:

Efésios 2.8-9
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie.


SHALOM, JB.






Por: Valmir Nascimento Milomem

“Não tenho a capacidade de ser claro para quem não quer ser atento”, escreveu Jean Jacques Rousseau em seu “Contrato Social”. Advertência essa que tomo emprestado antes de iniciar este texto.

Portanto, o título deste artigo não está errado. A impressão deste jornal não está equivocada, e o colunista, pelo menos assim o creio, não está louco. Antes que você faça então qualquer julgamento precipitado, sugiro que vá até o ponto final deste texto, para que, aí sim, tire suas conclusões.

Feitas essas considerações, volto a afirmar: A GRAÇA DE DEUS É INJUSTA, e, consequentemente, A JUSTIÇA DE DEUS É INGRATA. Eu sei que ambas as afirmações podem soar como heresia ou como invenção teológica moderna, porém, como a seguir veremos, são duas grandes verdades presentes nas Sagradas Escrituras e tão óbvias que sempre nos passam despercebidas.

Comecemos pelos conceitos

Justiça, como bem entendem os juristas, é dar a cada um aquilo que lhe pertence. O juiz quando julga atribui a cada pessoa os seus direitos e obrigações. Justiça, então, é dar às pessoas aquilo que elas merecem, sejam coisas boas ou más.

O conceito de graça, contrariamente, é favor imerecido. A pessoa recebe algo sem merecer ou sem ter envidado algum esforço para tanto. É ganhar um presente. Uma dádiva.

Os conceitos de justiça e graça são, como visto, diametralmente opostos. Justiça é direito. Graça é favor. Justiça é merecimento. Graça é desmerecimento. Justiça é possibilidade. Graça é necessidade. A justiça divide. A graça soma. A justiça exclui. A graça inclui.

Baseado nisso é que se afirma categoricamente que a graça de Deus é injusta e a justiça de Deus é ingrata, pois uma é contrária a outra. Afinal, se a graça do Criador não fosse injusta ela não seria graciosa; e se a justiça Dele não fosse ingrata também não seria justa.

Para que o assunto fique mais claro, vejamos uma parábola proposta por Jesus (Mt. 19.20-16). É sobre um pai de família que em determinado dia sai à procura de trabalhadores para a sua vinha. De madrugada encontrou com alguns, e, negociando com eles mandou-os para sua vinha por um dinheiro por dia. Na terceira hora viu outros que estavam ociosos, e, também a esses mandou para a vinha, sem, no entanto, ajustarem o valor. Perto da sexta hora, da mesma forma, despachou mais trabalhadores. E, ainda, quando o dia quase terminava, na undécima hora, contratou mais trabalhadores para a sua vinha.

O dia termina. A hora de receber é chegada. O pai de família ordena ao seu administrador para que proceda o pagamento aos trabalhadores, começando do últimos até os primeiros. Forma-se um fila. Os trabalhadores estão alegres. Hora de receber pelo seus esforços. Alguns estão cansados, outros nem tanto.

Os trabalhadores que foram contratados por último chegam até o mordomo, e, cientes de que haviam pouco laborado esperam qualquer valor como pagamento, qualquer coisa é lucro. No entanto, para surpresa deles (e dos demais trabalhadores também), o mordomo paga o valor correspondente a um dia inteiro de trabalho (um dinheiro). Eles ficam eufóricos. Mal podiam acreditar no que estava acontecendo. Trabalharam somente uma hora e receberam por um dia de trabalho.

Imagino que nesse momento, os outros trabalhadores também tenham ficado contentes. Acho que até diziam entre eles: – Se esses aí trabalharam menos que nós, quer dizer então que nós receberemos muito mais que eles!

O mordomo chama na seqüência os trabalhadores das seis horas. Paga a eles o mesmo valor: um dinheiro. E depois, os trabalhadores das três horas, retribuindo-os com a mesma quantia. Penso então que ficaram desconcertados; sem entender o que estava acontecendo. Porém, nenhum deles reclama. Pegam o pagamento e se retiram.

Ao chegar, no entanto, na hora do pagamento daqueles que foram contratados na madrugada é que a coisa complica. O mordomo chama-os, e efetua o pagamento: um dinheiro para cada um. E eles começam a murmurar contra o pai de família: “Estes últimos trabalharam só uma hora, e tu o igualaste a nós, que suportamos a calma e a fadiga do dia” v. 12.

Creio, certamente, que se eu fosse um daqueles homens que trabalharam desde a madrugada e tivesse recebido o mesmo valor que os demais, inclusive os trabalhadores da última hora, eu teria murmurado também. Teria chamado o pai de injusto. Teria arrumado um pé de briga.

Imagino que não somente eu teria feito isso, mas muitas outras pessoas fariam o mesmo; afinal um visão fria e lógica do acontecido nos leva a pensar que estamos diante de uma verdadeira injustiça. Pagar o mesmo salário para trabalhadores que laboraram em quantidades distintas é um absurdo. Premiar todos igualmente parece um enorme equívoco.

Porém, essa visão insensata é estilhaçada com as palavras do pai de família. Conforme ele responde para os trabalhadores que o acusavam: “Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um dinheiro?” v. 13. Em outras palavras ele está dizendo: Fui justo contigo, paguei o que havíamos combinado. Tem-se aqui, portanto, o conceito de justiça na pratica: Dar a cada um aquilo que lhe é devido.

E ele ainda continua: “Toma o que é teu e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti. Ou não é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? v.14,15. Aqui temos a graça na prática: um favor imerecido àqueles que menos trabalharam.

Philip Yancey denomina o acontecido nessa parábola de a matemática atroz do evangelho, o que, segundo ele, parece ser um absurdo. Eis que a decisão do patrão desafia as regras de economia e da justa recompensa. Da mesma forma que parece um absurdo um pastor deixar noventa e nove ovelhas desamparadas no deserto e partir em busca de somente uma. Afinal, como diz o ditado popular, “mais vale um na mão do que dois voando”?.

Mas o evangelho, pasmem, é repleto de absurdos se analisado segundo a lógica humana. A salvação e a obra de Cristo não é baseada na forma de pensar terrestre. Os atos divinos são incoerentes com o pensamento do homem. É por isso que o evangelho é loucura para todo aquele que crê!

Yancey aduz então que Jesus não proferiu essa parábola visando a dar uma aula sobre benefícios trabalhistas, e sim mostrar a atitude de Deus para conosco. A matemática do reino espiritual parece ser estranha como a que foi usada nessa situação, mas, conforme disse Kierkegaard, o evangelho é assim: altera todas as nossas convicções relacionada a preço e valor.

Portanto, quando se diz que a graça divina é injusta, faz-se menção a uma injustiça benéfica e positiva, que é capaz de proporcionar ao ser humano dádivas as quais eles não teriam condições de atingir por seus esforços próprios. É uma injustiça que favorece a todos os homens, no sentido de promover a igualdade entre eles, independentemente de cor, raça ou religião. É um injustiça santa que nos torna capazes de achegar diante da presença do Criador. É um injustiça amorosa que nos concede aquilo que não podíamos comprar. E, por fim, é um injustiça misericordiosa que não nos pune como deveríamos ser punidos.



Valmir Nascimento Milomem, é graduado e pós-graduado em direito. Pós-graduando em Antropologia da Religião.

Maria...Mãe ou Irmã???????

SHALOM,JB.



SÓ JESUS CRISTO SALVA.
SÓ JESUS CRISTO É A SOLUÇÃO.
SÓ JESUS CRISTO É DEUS.











João 1.1
NO PRINCÍPIO ERA O VERBO, E O VERBO ESTAVA COM DEUS, E O VERBO ERA DEUS. ( VERBO: JESUS CRISTO. )





O QUE MARIA NÃO É E O QUE MARIA FOI


Maria não é isenta de pecado; achou graça diante de Deus

“Entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada! O Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres.” Lc 1:28

“Disse-lhe o anjo: Maria, não temas, achaste graça diante de Deus.” Lc 1:30

Quando o anjo veio ter com Maria para anunciar-lhe que fora escolhida para a sublime missão de carregar o Filho de Deus no seu ventre, disse-lhe que ela achara graça. A definição de graça é “favor imerecido”. Desta forma, Maria não é escolhida por ser melhor que as outras mulheres; não é escolhida por ter grandes qualificações, ou por ter uma alta dignidade. Se foi pela graça, isso exclui as obras e a dignidade. Ela não merecia, mas foi agraciada. Se ela é bendita entre as mulheres, é porque foi agraciada e não pela sua dignidade.

O facto de Maria achar (necessitar de) graça, indica que é pecadora e que carece também da Salvação de Deus. É certo que era fiel e temente a Deus; justa segundo a conduta da sociedade judaica, mas isso não lhe confere perfeição ou isenção de pecado. A Bíblia diz: “Não há um justo nem um sequer” (Rm 3:10) e “todos pecaram” (Rm 3:23). E nenhuma excepção é aplicada (o texto é claro). O único que a Bíblia afirma que nunca pecou foi Jesus (Hb 4:15).

Maria não é co-redentora com o Pai e o Filho; é redimida pelo Filho e abençoada pelo Pai

Se Maria carecia da Graça de Deus, carecia também de redenção. Ao carecer de redenção, não pode ser redentora.

A Bíblia deixa claro a exclusividade de Jesus como Redentor e Salvador. “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” At 4:12

Só Jesus pode sê-lo, exclusivamente, porque só Ele nunca pecou; só Ele morreu em sacrifício pelos pecados; só Ele ressuscitou.

Maria não é “Nossa Senhora”; é serva de Deus

“Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor: cumpra-se em mim segundo a tua palavra.” Lc 1:38

Se há equívocos relativamente à identidade de Maria, certamente não partiram da própria. Maria não tinha dúvidas quanto à sua identidade. Assumia-se como uma serva, relegando a exclusividade da prerrogativa de Senhor para Deus.

O título que é-lhe dado de “Nossa Senhora” é não somente despropositado, como herético. A Bíblia é clara sobre a exclusividade do Senhorio: “E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” Mr 12:29 (V. 1Co 8:6; Ef 4:5).

Maria não é virgem; manteve a sua virgindade somente até ao nascimento de Jesus

“E [José] não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogénito; e pôs-lhe por nome JESUS.” Mt 1:25

“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui connosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” Mr 6:3

A doutrina de que Maria foi virgem toda a vida é avessa às Escrituras. Essa tentativa de fazer dela uma mulher mística e separada da vida normal é uma atitude religiosamente cega que contraria o ensino da Bíblia.

Maria teve uma vida sexual perfeitamente normal com José, seu marido, depois do nascimento de Jesus.

Teve mais filhos, que são claramente descritos na Bíblia, como os irmãos de Jesus. “Irmãos” aqui não pode ser visto no sentido espiritual porque mesmo quando não criam nele, foram chamados desta maneira [Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.” Jo 7:5]. Dizer que eram filhos adoptivos é forçar o texto para arranjar um pretexto.

A afirmação do dogma Católico sobre Maria leva historiadores e investigadores a separarem o Jesus histórico do Jesus religioso. Isto tem contribuído para o descrédito do cristianismo, para o convencimento generalizado que a fé é cega. Pelo contrário, se aceitarmos os factos, seremos rigorosos quanto à História e manifestaremos uma fé genuína e autêntica.

Maria não é mediadora dos homens diante de Deus; foi alguém que buscou a Deus em pé de igualdade com os outros cristãos

“Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto Ele vos disser.” Jo 2:5

“Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.” At 1:14

A doutrina Católica de Maria como intercessora diante do Pai e do Filho é a doutrina de Mediação. Ou seja, os homens intercedem diante dela para que ela interceda diante do Pai e do Filho.

Isto nunca aconteceu nas Escrituras. Nas bodas de Canaã, ela não foi intermediária. Ninguém pediu nada a Maria, Maria é que pediu a Jesus. Jesus deixou claro que as coisas não aconteciam pelo seu pedido, mas pela vontade do Pai (só quando chegasse o tempo). Os serventes trataram diretamente com Jesus. Maria não disse, não diz e nunca dirá às pessoas o que fazer. O único com autoridade e poder para mandar e operar é Jesus.

Quando olhamos para o panorama da igreja depois da subida de Jesus ao céu, verificamos que Maria não recebia orações, nem petições de ninguém; pelo contrário, perseverava em oração junto com os outros discípulos, reconhecendo a sua fragilidade, a sua necessidade e a completa e exclusiva autoridade do Pai, do Filho e do Espírito. O papel e a menção de Maria não é nem preponderante, nem predominante. Esta é a única referência que é-lhe feita depois da ascensão de Jesus. Conferir a Maria tal papel é contrariar o ensino e a prática da verdadeira igreja.

A Bíblia ensina que só devemos adorar e orar a Deus. Jesus ensinou-nos a pedir a Ele em Seu nome (Jo 14:13,14) e ao Pai em Seu nome (Jo 16:23). Nunca, em lugar algum da Bíblia, temos a indicação ou estímulo para orarmos a qualquer outro personagem, por mais brilhante que seja. Isso é proibido e condenado por Deus.

Maria não deve ser venerada; deve ser vista como um exemplo de crente fiel

“E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste.

Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” Lc 11: 28, 29

“E, falando ele ainda a multidão eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.

E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te.

Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? e quem são meus irmãos?

E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos;

Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe.” Mt 12:47-50

Já vimos que nunca foi venerada na igreja modelo de Actos e nunca ocupou um lugar de destaque nem de liderança. Era uma irmã no meio dos outros.

Quando alguns ouvintes de Jesus tentaram venerar ou honrar Maria mais do que a justa medida, Jesus pôs as coisas no seu devido lugar.

O conselho de Maria não foi para que a seguissem, ou idolatrassem mas para que fizessem tudo o que Jesus diz (Jo 2:5). Aqueles que a veneram e seguem cegamente, fazem-no contra a sua vontade.

Maria não é mãe de Deus; é criatura de Deus e mãe de Jesus, como homem

“Ele estava no princípio com Deus.

Todas as coisas foram feitas par ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” Jo 1:2,3

Deus é eterno. Não tem princípio nem fim de dias. Não tem pai, nem mãe, nem princípio, nem fim de dias. Deus não foi criado, nem nunca nasceu. A doutrina do nascimento de Jesus é a doutrina da encarnação, ou seja, não foi o início da sua vida, mas da sua humanidade. João é claro quando diz que Ele era antes de todas as coisas e criou todas as coisas (Jo1:1-3).

Desta forma, Maria nunca poderá ser reconhecida com verdade, como mãe de Deus, mas como mãe de Jesus, no sentido da sua humanidade.

Maria não é mãe de todos; foi uma mulher frágil que necessitou de amparo

“Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.

Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.” Jo 19:27, 28

Contrariamente ao que a religião ensina, naquele momento, na cruz, as palavras de Jesus não atribuem a Maria, sua mãe, a prerrogativa de ser mãe de todo o mundo. Estas palavras não lhe conferem poder. Pelo contrário, demonstram a sua fragilidade como humana comum. A preocupação de Jesus foi em que sua mãe fosse amparada, por isso pede a João que a receba e trate como uma mãe. Foi João que a recebeu e amparou em sua casa e não o contrário.